sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sincretismo Religioso


 Por: Letícia Amarante  e Lucas Zambillo




Podemos entender por Sincretismo religioso, uma fusão de diversificadas doutrinas.
A partir do século XV, iniciou-se a grande vinda de escravos africanos, forçados a virem para o Brasil. Assim que chegavam, eram submetidos a serem cristãos, e não era permitida nenhuma outra religião ou crença a não ser católica, então os escravos pensaram em um jeito de continuarem a fazer culto a seus deuses, mas como se fossem aos santos.
Esse foi o fator fundamental do sincretismo: as tradições africanas tinham divindades conhecidas como Orixás, que governavam partes do mundo e possuíam forças da natureza, sem corpo físico. A fé católica popular tinha os santos, com função de proteção também.
                  Então, vários santos católicos foram associados a algumas divindades africanas, até mesmo hoje em dia. Ou seja, a religião no Brasil, foi incorporada para poder ser utilizada naquela época, o que acabou gerando também, uma grande fusão cultural própria.
Algumas divindades Africanas e seus correspondentes católicos:

*Oxalá: Jesus;
*Oxum: Santa Luzia, Nossa Senhora Aparecida;
*Oxumaré: São Bartolomeu;
*Oxossi: São Sebastião;
*Obá: Santa Catarina;
*Xangô: São Francisco de Assis, São Pedro, São João Batista;
*Ogum: São Jorge, Santo Antonio;
*Iemanjá: Maria mãe de Jesus.
                Enquanto os africanos frequentavam cerimônias católicas, na verdade estavam adorando seus próprios deuses. Até mesmo seus cantos não revelavam o sentimento que tinham quando demonstravam estarem adorando imagens sacras.
                  Penso que essa fusão trouxe grande diversidade étnica e cultural, e que desse jeito não houve religiões africanas corrompidas. Podemos perceber hoje em dia na nossa sociedade também, algumas pessoas “praticam” o sincretismo e nem percebem.

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