Por: Letícia Amarante e Lucas Zambillo
Podemos entender por Sincretismo
religioso, uma fusão de diversificadas doutrinas.
A
partir do século XV, iniciou-se a grande vinda de escravos africanos, forçados
a virem para o Brasil. Assim que chegavam, eram submetidos a serem cristãos, e
não era permitida nenhuma outra religião ou crença a não ser católica, então os
escravos pensaram em um jeito de continuarem a fazer culto a seus deuses, mas
como se fossem aos santos.
Esse
foi o fator fundamental do sincretismo: as tradições africanas tinham
divindades conhecidas como Orixás, que governavam partes do mundo e possuíam
forças da natureza, sem corpo físico. A fé católica popular tinha os santos,
com função de proteção também.
Então, vários santos católicos
foram associados a algumas divindades africanas, até mesmo hoje em dia. Ou
seja, a religião no Brasil, foi incorporada para poder ser utilizada naquela
época, o que acabou gerando também, uma grande fusão cultural própria.
Algumas divindades Africanas e seus correspondentes
católicos:
*Oxalá:
Jesus;
*Oxum: Santa
Luzia, Nossa Senhora Aparecida;
*Oxumaré:
São Bartolomeu;
*Oxossi: São Sebastião;
*Obá: Santa
Catarina;
*Xangô: São
Francisco de Assis, São Pedro, São João Batista;
*Ogum: São
Jorge, Santo Antonio;
*Iemanjá:
Maria mãe de Jesus.
Enquanto os africanos frequentavam cerimônias
católicas, na verdade estavam adorando seus próprios deuses. Até mesmo seus
cantos não revelavam o sentimento que tinham quando demonstravam estarem
adorando imagens sacras.
Penso
que essa fusão trouxe grande diversidade étnica e cultural, e que desse jeito
não houve religiões africanas corrompidas. Podemos perceber hoje em dia na
nossa sociedade também, algumas pessoas “praticam” o sincretismo e nem
percebem.
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