A palavra orixá quer dizer “Coroa Iluminada”. A Umbanda se divide em sete linhas, sendo que cada uma delas é consagrada a um orixá.
Como o orixá
nunca incorpora no ritual da Umbanda, existem pessoas que executam o trabalho
ordenado por ele. Elas são portadoras da força da divindade, e para nós essa
pessoa representa um Orixá, cabe a ele uma grande missão.
As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação com o Espiritismo, outros com o Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, chamados de giras, em que os filhas e filhos-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques. As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.
Aqueles
que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a
incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através
dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada.
Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam um papel relevante,
mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa
responsável pelos trabalhos espirituais.
Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o
congá, altar enfeitado com flores, velas e colares de contas coloridas, que
simbolizam os diferentes santos e orixás. No congá, há imagens de Jesus, Nossa
Senhora e santos católicos, estatuetas de preto-velhos, caboclos, ciganos e
outras entidades espirituais.
Referências
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