quinta-feira, 21 de junho de 2012

Os Orixás e as cerimônias na umbanda



 Por: Cristiana Ferretti 

   A palavra orixá quer dizer “Coroa Iluminada”. A Umbanda se divide em sete linhas, sendo que cada uma delas é consagrada a um orixá.

                                                                      
  



   Como o orixá nunca incorpora no ritual da Umbanda, existem pessoas que executam o trabalho ordenado por ele. Elas são portadoras da força da divindade, e para nós essa pessoa representa um Orixá, cabe a ele uma grande missão.
    
   As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação com o Espiritismo, outros com o Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, chamados de giras, em que os filhas e filhos-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques. As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.



 Aqueles que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam um papel relevante, mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.
   Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar enfeitado com flores, velas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás. No congá, há imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos, estatuetas de preto-velhos, caboclos, ciganos e outras entidades espirituais.



Referências





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