Por: Patrícia Amarante
O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em
que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja
Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que
julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás,
Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.
Os orixás, para o candomblé, são os deuses supremos. Possuem
personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas.
Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças
ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando as mulheres assumem a
liderança), patriarcal (quando os homens assumem a liderança) ou mista (quando
homens e mulheres assumem a liderança do terreiro). A celebração do ritual é
feita pelo pai de santo ou mãe de santo, que inicia o despacho do Exu. Na
dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás
para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração.
O candomblé não pode ser igualado à umbanda, pois no candomblé, não há
incorporação de espíritos, já que os orixás que são incorporados são divindades
da natureza, e na umbanda, as incorporações são feitas através de espíritos
encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação.
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