Por: Marlow Boscari
O Candomblé é uma religião
que cultua os orixás,
deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus
arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças deuses associados às forças da natureza, e sua liturgia
é realizada no interior dos terreiros ou também conhecidos como roças. No
começo foi difícil, até porque os negros não tinham muito estudo, e os conhecimentos
eram transmitidos quase todo por tradição oral. No
Brasil diz-se que Oxalá é o pai maior. Mais na verdade, Oxalá é um
dos mais velhos, Orixá Fun Fun.
A característica de cada Orixá aproxima-os dos seres
humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva,
ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema
simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes,
espaços físicos e até horários. O sincretismo que se deu durante o período da
escravatura, cada orixá foi também associado a um santo.
No Candomblé cultuam-se muitos outros orixás,
desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi
e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos
afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com
trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos
assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são
considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão
próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer os nossos caprichos, os nossos
amores, os nossos desejos. É muito frequente dizer-se que as personalidades dos
seus filhos são consequência dos orixás que regem as suas cabeças,
desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.
Referencias bibliográficas: http://ocandomble.wordpress.com/os-orixas/